Um Xeru e Um Café

A vida não é sobre seu saldo bancário ou o seu diploma pendurado na parede de casa. Muito se espera de um jovem com 18 anos. Um certo peso nos ombros é imposto, o medo de pecar é constante e ficar parado não é uma opção. Todos estão cansados de saber que a vida não para, as situações não esperam seu tempo para acontecer, mas poucos se dão conta de que deveriam ser apenas jovens. É preciso se lembrar de Renato e gritar um sonoro “somos tão jovens”! 18 anos é cedo demais para decidir o que fazer para toda uma vida. Não se deve esquecer de viver os prazeres da pouca idade. Muita pressão é colocada em cima dos jovens, principalmente pelos pais, essa é uma marca da sociedade atual. É importante saber o que faz você se sentir uma pessoa realizada, mas isso não precisa ser definido aos 18 anos, onde um mundo novo começa a ser descoberto. Relações amorosas, saída do Ensino Médio, entrada no mercado de trabalho encarando sua primeira experiência (provavelmente como Jovem Apren...

As pessoas não precisam das outras, digo, ninguém é obrigado a depender emocionalmente de outra pessoa para estar feliz. Felicidade é estado do ser, não o ser em si. É claro que nós podemos criar laços afetivos com muitas pessoas no decorrer da vida, mas transformar esses laços em cabos de sustentação do nosso equilíbrio emocional é uma manobra arriscada. Felicidade dependente não é felicidade real. É transferência. É dado a uma pessoa a responsabilidade de criar felicidade para outra, mas e quando a primeira já não faz a segunda feliz? Um mundo em ruínas se forma. Quando seu equilíbrio depende de uma outra pessoa e esta por sua vez não consegue segurar esse peso, o equilíbrio desaparece, suas emoções tremem até que tudo ao seu redor começa uma queda já prevista. Essa é a felicidade real. Saber que está feliz, mas que de repente pode não estar mais. E tudo bem. O equilíbrio está em conseguir se manter de pé na alegria e na tristeza, sozinha. Construa seus cabos...